Congregação Cristã no Brasil
A Congregação Cristã no Brasil é uma comunidade religiosa cristã iniciada no Brasil em 1910, a partir das missões evangelísticas do ítalo-americano Louis Francescon.
Origem
No final do Século XIX, nos EUA, o italiano Louis Francescon, recebeu a mensagem do evangelho através do pregador independente Michele Nardi. Participou da fundação da primeira Igreja Presbiteriana em Chicago e nesta igreja ocupou o cargo de diácono e depois, ancião.
Recebeu, segundo seu relato, uma revelação acerca do batismo por imersão, que lhe advertia por não ter cumprido esse mandamento deixado por Jesus Cristo. Tal doutrina o separou e a alguns mais do grupo Presbiteriano-valdense ao qual pertenciam, que não a aceitou. Este grupo de italianos que separam-se, reunem-se sob os dizeres “Reunidos em Nome do Senhor Jesus” e dará origem a Igreja Assemblea Cristiana.
Tempos depois, em 1907 na cidade de Chicago, na 943 W. North Ave (semelhantemente à Rua Azuza em Los Angeles, CA), havia uma missão que anunciava a Promessa do Espírito Santo com evidência de se falar novas línguas. Francescon visitou aquele serviço a convite e teria recebido, conforme suas palavras,[1] uma confirmação Divina de que aquela Obra era de Deus. Sua esposa Rosina foi a primeira a receber este dom de falar novas línguas. Nos meses seguintes, o grupo de italianos que o acompanhou ao deixar a Igreja Presbiteriana e outros que se juntaram a eles, experimentará um grande avivamento, tendo a maioria deles, recebido o Dom de se falar línguas diferentes.
Vindo para o Brasil em 20 de abril de 1910, Francescon realizou o primeiro batismo em Santo Antonio da Platina, Paraná, batizando o italiano Felicio Mascaro e mais dez pessoas; depois dirigiu-se para a cidade de São Paulo, onde foram batizadas mais vinte pessoas. Durante alguns anos, os fiéis reuniram-se sem denominação e após adquirirem o primeiro prédio, na cidade de São Paulo, foi escolhido o nome "Congregação Christã do Brasil", oficializado quando da realização da Convenção, em 1936. Alterado nos anos 1960 por questões internas substituiu-se a contração "do" pela contração "no".
Possuiu maioria italiana até a década de 1930, quando então passaram a preponderar as demais etnias; desde 1950 está presente em todo território brasileiro e em diversos países. Em 2007 reportou 16.926 igrejas Brasil[2] em 2000 havia cerca de 2,4 milhões de membros declarados no Brasil