Essa é uma dúvida comum, visto que em todos os tempos o imperador romano era "Cesar".
Dessa forma, não nos custa esclarecer que TODOS os imperadores romanos eram chamados de Cesar (CAESAR).
Cesar não é um nome próprio, como se pensa, mas um título, que equivale aos termos modernos "Czar" ou "Kaiser" e significa, no final das contas, "imperador".
Por outro lado, o imperador também era chamado de "Augusto" e portanto a história do império romano está cheia de personagens chamados de "Cesar Augusto" ou ainda "Augusto Cesar", o que tem provocado imensa confusão quando procuramos situar algum acontecimento de forma cronológica.
Augusto não é portanto um nome próprio, mas um adjetivo, equivalente a "grande".
O Cesar Augusto da época em que o Senhor Jesus foi crucificado tinha o nome de Tibério, ou "TIBERIVS AVGVSTVS CAESAR" (Grande Imperador Tibério).
No latim corriqueiro - esse mesmo que originou os idiomas latinos como o Português, o Espanhol, o Italiano, o Francês, etc. - a palavra "cesar" tinha essa mesma pronúncia nossa.
Entretanto, segundo a pronúncia restaurada praticada entre os "patrícios" (romanos de linhagem pura) durante o chamado "período clássico" da língua, seria "kâissar", assim como a palavra "rosa" seria "rrôssa", como no italiano moderno.
A propósito, os meses de Julho e Agosto foram acrescentados ao calendário que hoje empregamos, em homenagem específica a Júlio Cesar (JVLIVS CAESAR) e a todos os "Augusto Cesar".
"Nero", que também era um desses "Augustos-Césares", não botou fogo em Roma, mas nos guetos de Roma. Isso mesmo: Já havia como que "favelas" naquela época!