“O Ministério, na santa intensão de alertar a toda irmandade e, especialmente, os mais simples, para que não venham a errar, esclarece que recentemente alguns ex-anciães da Região Oeste da Grande São Paulo praticaram atos contrários à nossa sã Doutrina e foram destituídos do Corpo Ministerial, bem como da nossa comunhão. Agora, estão abrindo locais com prédios similares aos nossos para realizar cultos utilizando, ilegalmente, o nome da Congregação Cristã no Brasil, como também utilizando nossos hinários. Estes, e aqueles que o seguem, apostaram-se da nossa fé.
A irmandade deve estar atenta e vigiar para que ninguém vos engane nestes últimos tempos em que a Palavra vem se cumprido como está escrito: “Saíram de nós, mas não eram de nós, porque, se fossem de nós, ficariam conosco, mas isto é para que se manifestasse que não são todos de nós.” (I São João 2, verso 19).
Lembramos que a nossa participação no Santo Serviço da Santa-Ceia exige que estejamos em santa comunhão com o Corpo de Cristo, isto é, com a igreja, para que nos apresentemos perante Deus com a dignidade espiritual que Sua Santa Presença exige.
Os que tiverem algum ministério ou encargo na Igreja e se afastarem desta orientação, perderão a condição para continuar exercendo tais funções.
Havendo alguma dúvida, os Anciães que presidem sobre vós estarão à disposição para esclarecer o que necessário for, dentro da nossa sã Doutrina, que permanece fiel aos marcos primitivos.”
Esta é a carta circular advertindo a irmandade quanto o ministério de Jandira. Ela é tudo o que de oficial foi passado à irmandade. Muitas águas rolaram depois de sua expedição que a deixam ultrapassada, como por exemplo: o nome Congregação Cristã no Brasil não é usado ilegalmente; a Justiça deu ganho de causa aos jandirenses.
A CCB cristã entende como cumprimento da Palavra citando 1João 2:19; Já os jandirenses acusam o “Santo Ministério Mais Idôneo” (como os anciães do Conselho do Brás se auto referiram em outra circular) de autoritários, arrogantes e corporativistas em descumprimento de 1 Pedro 5:
1.Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
2.Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
3.Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
2.Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
3.Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho.
O levante dos anciães da região oeste da Grande São Paulo não foi uma surpresa, foi uma conseqüência bem previsível; eu mesmo já havia antevisto algo do gênero no texto a “A CCB é 100!” de 2009:
Consequências: A indiferença do “santo ministério mais idôneo” pela opinião da irmandade, a falta de maturidade espiritual para enfrentar os problemas emergentes, a sonegação de informação, geram insatisfação, revolta e dissensões no grupo. Alguns cismas já ocorreram na sua história, o mais recente resultou na fundação da Congregação Cristã Apostólica – CCA. Poderemos estar na iminência de um acontecimento sem precedentes, caso a política continue sendo a resistência e não o diálogo.
Há muito o que se falar da atitude de ambas as partes como da própria circular. No momento apenas pergunto se aqueles irmãos são: Heróis ou traidores? Fiéis ou apóstatas? Conjurados ou inconfidentes?